Líderes do União apoiam rompimento com Lula: Decisão acertada

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Líderes do União Brasil em Mato Grosso classificaram como “acertada” a decisão do partido de deixar a base do Governo Lula (PT). Nesta terça-feira (2), a Federação formada por União Brasil e Progressistas (PP) determinou que todos os filiados entreguem os cargos ocupados na gestão petista.

 Pensamos diferente, agimos diferente, não acreditamos no modelo do PT de governar

A medida atinge os ministros do Esporte, André Fufuca (PP-MA), e do Turismo, Celso Sabino (União-

PA), que ainda não anunciaram se pedirão demissão.

 Ao MidiaNews, o chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, lembrou que o União nasceu da fusão de dois partidos de oposição ao PT — o Democratas e o PSL — e que, por isso, não fazia sentido apoiar o atual governo.

 “Pensamos diferente, agimos diferente, não acreditamos o modelo do PT de governar. A decisão de hoje coloca o partido na posição que sempre deveríamos estar: combatendo o PT”, afirmou.

Para a deputada federal Gisela Simona, a decisão já era esperada e representa um marco para a sigla.

“Já não tínhamos alinhamento com o Governo, mas o partido ocupava um Ministério e hoje o presidente determinou a saída de todos os cargos do Governo, tanto do União como do PP. Acredito que agora o partido segue mais independente para votar sempre a favor do povo brasileiro’, afirmou.

 O senador Jayme Campos também endossou a medida, que classificou como um gesto de coerência.

“Foi um ato de coerência que revela a independência partidária. Entregar os cargos é um dever de ética”, disse o senador, ressaltando que sempre votou com autonomia, sem intervenção da direção nacional.

 Desembarque

 A saída conjunta foi definida em reunião entre o presidente do União, Antônio Rueda, e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

 Segundo a Folha de S. Paulo, a federação também decidiu apoiar um projeto de anistia a Jair Bolsonaro (PL). O anúncio ocorre no mesmo dia do início do julgamento do ex-presidente.

 A ideia, segundo pessoas que acompanham as conversas, é que essa anistia seja geral para todos os envolvidos nos ataques golpistas do 8 de Janeiro, mas mantenha a inelegibilidade de Bolsonaro.

Fonte: midianews

Autor: THAIZA ASSUNÇÃO DA REDAÇÃO

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